Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(7): 330-336, July 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-898882

ABSTRACT

Abstract Purpose To assess the impact of pre-pregnancy obesity (body mass index [BMI] ≥30 kg/m2) on the gestational and perinatal outcomes. Methods Retrospective cohort study of 731 pregnant women with a BMI ≥30 kg/m2 at the first prenatal care visit, comparing them with 3,161 women with a BMI between 18.5 kg/m2 and 24.9 kg/m2. Maternal and neonatal variables were assessed. Statistical analyses reporting the demographic features of the pregnant women (obese and normal) were performed with descriptive statistics followed by two-sided independent Student's t tests for the continuous variables, and the chi-squared (χ2) test, or Fisher's exact test, for the categorical variables. We performed a multiple linear regression analysis of newborn body weight based on the mother's BMI, adjusted by maternal age, hyperglycemic disorders, hypertensive disorders, and cesarean deliveries to analyze the relationships among these variables. All analyses were performed with the R (R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria) for Windows software, version 3.1.0. A value of p < 0.05 was considered statistically significant. Results Obesity was associated with older age [OR 9.8 (7.8-12.2); p < 0.01], hyperglycemic disorders [OR 6.5 (4.8-8.9); p < 0.01], hypertensive disorders [OR 7.6 (6.1-9.5); p < 0.01], caesarean deliveries [OR 2.5 (2.1-3.0); p < 0.01], fetal macrosomia [OR 2.9 (2.3-3.6); p < 0.01] and umbilical cord pH [OR 2.1 (1.4-2.9); p < 0.01). Conversely, no association was observed with the duration of labor, bleeding during labor, Apgar scores at 1 and 5 minutes after birth, gestational age, stillbirth and early neonatal mortality, congenital malformations, and maternal and fetal injury. Conclusion We observed that pre-pregnancy obesity was associated with maternal age, hyperglycemic disorders, hypertension syndrome, cesarean deliveries, fetal macrosomia, and fetal acidosis.


Resumo Objetivo Avaliar o impacto da obesidade pré-gestacional (índice de massa corpórea [IMC] ≥30 kg/m2) sobre os resultados gestacionais e perinatais. Métodos Estudo transversal retrospectivo, com 731 gestantes que apresentaram IMC ≥ 30 kg/m2 na primeira consulta de pré-natal, comparando-as a 3.161 gestantes com IMC entre 18,5 kg/m2 e 24,9 kg/m2. Foram avaliadas variáveis maternas e neonatais. A análise estatística baseou-se nas características demográficas das gestantes (obesas e com peso normal), e foi realizada com estatísticas descritivas seguidas de testes t de Student independentes bicaudais para variáveis contínuas, e teste de qui-quadrado (χ2) ou exato de Fisher para as variáveis categóricas. Foi realizada uma regressão linear múltipla do peso do recém-nascido sobre o IMC materno, ajustado por idade materna, síndromes hiperglicêmicas, síndromes hipertensivas hipertensivas e operações cesarianas, a fim de analisar a relação entre essas variáveis. Todas as análises foram realizadas com o uso de R (R Foundation for Statistical Computing, Viena, Áustria) para Windows, versão 3.1.0. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados A obesidade associou-se à idade materna [OR 9,8 (7,8-12,2); p < 0,01], distúrbios hiperglicêmicos [OR 6.5 (4,8-8,9); p < 0,01], distúrbios hipertensivos (RP: 7,6 [6,1-9,5]; p < 0,01), maior taxa de operação cesariana [OR 2,5 (2,1-3,0); p < 0,01], macrossomia fetal [OR 2,9 (2,3-3,6); p < 0,01] e baixo pH na artéria umbilical [OR 2,1 (1,4-2,9); p < 0,01]. Não foi observada associação com tempo de trabalho de parto, sangramento durante o trabalho de parto, índice de Apgar no 1° e 5° minutos, idade gestacional, natimortalidade e mortalidade neonatal precoce, malformações congênitas e tocotraumatismo materno e fetal. Conclusões O estudo mostrou que a obesidade pré-gestacional associou-se com idade materna mais elevada, distúrbios hiperglicêmicos e hipertensivos, taxas mais altas de operação cesariana, macrossomia e acidose fetal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Pregnancy Complications/etiology , Obesity/complications , Pregnancy Complications/epidemiology , Pregnancy Outcome , Retrospective Studies , Cohort Studies , Fetal Diseases/etiology , Fetal Diseases/epidemiology , Infant, Newborn, Diseases/etiology , Infant, Newborn, Diseases/epidemiology
2.
Rev. AMRIGS ; 56(3): 240-244, jul.-set. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-848079

ABSTRACT

Introdução: A história de um óbito fetal apresenta risco aumentado do mesmo evento nas gravidezes subsequentes, ainda que existam resultados conflitantes quanto à taxa de prematuridade e de recém-natos de baixo peso. O objetivo do estudo foi avaliar os resultados obstétricos e perinatais de pacientes secundíparas que apresentaram morte fetal na gravidez anterior. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, com seleção de casos incidentes e controles consecutivos, realizado no período de Março/1998 a Dezembro/2008, em que foram analisadas variáveis maternas e perinatais. Para a análise estatística utilizaram-se médias, desvios padrões, teste T de Student e Mann-Whitney para variáveis numéricas, qui-quadrado para variáveis categóricas e estimativa de risco pelo Odds Ratio com IC95%. Para todos os testes foi adotado nível de significância (alfa) de 5%. Resultados: De um total de 15.450 gestantes, foram selecionadas 58 gestantes (0,38%) secundíparas cuja primeira gestação tenha sido relacionada a óbito fetal. Os fatores de exposição identificados foram recém-nascidos com peso ≤2.500g [12(20,7%) vs. 4(2,3%); p<0,0001; OR 11,1], internação em ambiente de intensivismo neonatal [15(27,8%) vs. 22(13,0%); p<0,05; OR 2,4] e neomortalidade precoce [5(8,9%) vs. 2(1,2); p<0,01; OR 8,1], na gestação subsequente. Não foi observada associação com índices de Apgar <7 no 1º e 5º minutos, recorrência do óbito fetal e ocorrência de síndrome hipertensiva. Conclusão: Os fatores de exposição foram maior incidência de neonatos de baixo peso, de internação em ambiente de intensivismo neonatal e de neomortalidade precoce (AU)


Introduction: The history of a stillbirth increases the risk of the same event in subsequent pregnancies, although there are conflicting results regarding the rate of premature and newborn babies of low birth weight. The aim of this study was to evaluate the obstetric and perinatal outcome of secundiparous women who presented fetal death in previous pregnancy. Methods: This is a case-control study, with selection of incident cases and consecutive controls conducted from Mar 1998 to Dec 2008, in which maternal and perinatal variables were analyzed. For the statistical analysis we used means, standard deviations, Student's t test and Mann-Whitney test for numeric variables, chi-square test for categorical variables, and odds ratios with 95% CI for risk estimate. The level of significance (alpha) was 5% for all tests. Results: From a total of 15,450 pregnant women, we selected 58 secundiparous women (0.38%) whose first pregnancy was associated with fetal death. The exposure factors found were infants weighing ≤ 2,500 g [12 (20.7%) vs. 4 (2.3%), p <0.0001, OR 11.1], admission to neonatal intensive care environment [15 (27.8%) vs. 22 (13.0%), p <0.05, OR 2.4] and early neonatal mortality [5 (8.9%) vs. 2 (1.2), p <0.01, OR 8.1] in the subsequent pregnancy. No association was observed with Apgar scores <7 at 1 and 5 minutes, recurrent fetal death and occurrence of hypertensive syndrome. Conclusion: The exposure factors were higher incidence of low birth weight newborns, admission to neonatal intensive care environment, and early neonatal mortality (AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Outcome/epidemiology , Delivery, Obstetric/statistics & numerical data , Stillbirth/epidemiology , Fetal Death/etiology , Prenatal Care , Prenatal Diagnosis , Brazil/epidemiology , Case-Control Studies , Abortion, Spontaneous/etiology , Abortion, Spontaneous/prevention & control , Retrospective Studies , Risk Factors , Cause of Death , Pregnancy, High-Risk , Fetal Death/prevention & control
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(8): 381-385, ago. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-653687

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os fatores perinatais associados a recém-nascidos de termo com pH<7,1 na artéria umbilical e índice de Apgar no 5º min<7,0. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com delineamento caso-controle, realizado após revisão dos prontuários de todos os nascimentos ocorridos entre setembro/1998 e março/2008, no Hospital Geral de Caxias do Sul. Foi considerado fator de inclusão os recém-nascidos de termo que apresentaram índice de Apgar no 5º min <7,0 e pH de artéria umbilical <7,1. Na análise univariada foi utilizado o teste t de Student e Mann-Whitney para as variáveis contínuas, o teste do c² para as variáveis dicotômicas e estimativa de risco pelo odds ratio (OR). Foi utilizado um valor de p<0,05 como estatisticamente significativo. RESULTADOS: De um total de 15.495 nascimentos consecutivos observaram-se 25 neonatos (0,16%) de termo com pH<7,1 na artéria umbilical e índice de Apgar no 5º min <7,0. Apresentaram associação significativa com o evento acidótico a apresentação pélvica (OR=12,9; p<0,005), parto cesáreo (OR=3,5; p<0,01) e cardiotocografia intraparto alterada (OR=7,8; p<0,02). Dentre as características fetais, associaram-se o déficit de base (-15,0 versus -4,5; p<0,0001), necessidade de internação em unidade de terapia intensiva neonatal (OR=79,7; p<0,0001) e necessidade de reanimação (OR=12,2; p<0,0001). CONCLUSÃO: Baixo índice de Apgar no 5º min de vida associado a pH<7,1 na artéria umbilical pode predizer desfechos neonatais desfavoráveis.


PURPOSE: To assess perinatal factors associated with term newborns with pH<7.1 in the umbilical artery and 5th min Apgar score<7,0. METHODS: Retrospective case-control study carried out after reviewing the medical records of all births from September/1998 to March/2008, that occurred at the General Hospital of Caxias do Sul. The inclusion criterion was term newborns who presented a 5th min Apgar score <7.0 and umbilical artery pH<7.10. In the univariate analysis, we used the Student's t-test and the Mann-Whitney test for continuous variables, the c² test for dichotomous variables and risk estimation by the odds ratio (OR). The level of significance was set at p<0.05. RESULTS: Of a total of 15,495 consecutive births, 25 term neonates (0.16%) had pH<7.1 in the umbilical artery and a 5th min Apgar score <7.0. Breech presentation (OR=12.9, p<0.005), cesarean section (OR=3.5, p<0.01) and modified intrapartum cardiotocography (OR=7.8, p<0.02) presented a significant association with the acidosis event. Among the fetal characteristics, need for hospitalization in the neonatal intensive care unit (OR=79.7, p <0.0001), need for resuscitation (OR=12.2, p <0.0001) and base deficit were associated with the event (15.0 versus -4.5, p<0.0001). CONCLUSION: Low Apgar score at the 5th min of life associated with pH<7.1 in the umbilical artery can predict adverse neonatal outcomes.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Fetal Blood/chemistry , Umbilical Arteries , Apgar Score , Case-Control Studies , Hydrogen-Ion Concentration , Retrospective Studies , Term Birth
4.
Rev. AMRIGS ; 56(1): 11-16, jan.-mar. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-647300

ABSTRACT

Introdução: Pouca atenção tem sido dada às mortes que ocorrem antes do nascimento, apesar da mortalidade fetal ser influenciada pelas mesmas circunstâncias e ter as mesmas etiologias que a mortalidade neonatal precoce. O objetivo deste estudo foi analisar os fatores de risco associados à mortalidade fetal. Métodos: Estudo do tipo caso-controle, incluindo os partos ocorridos entre Março/1998 e Maio/2004. Foram incluídos 183 casos (natimortos) e 342 controles (nativivos). Para testar a associação entre as variáveis independente (preditoras) e dependente (natimortos), foi utilizado o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher, quando indicado, considerando-se o nível de significância de 5%. Para determinação da força da associação foi utilizada a estimativa do risco relativo para os estudos de caso-controle, Odds Ratio (OR), calculando seu intervalo de confiança a 95%. Foi realizada análise de regressão logística seguindo o modelo hierarquizado para controle dos fatores de confusão. Resultados: A taxa de mortalidade fetal correspondeu a 16,8/1.000 nascimentos vivos. Depois da análise multivariada, as variáveis que persistiram significativamente associadas ao óbito fetal foram: presença de malformações (OR= 9,7; IC95%=4,7-20,2), número de consultas durante o pré-natal inferior a seis (OR=5,1; IC95%=3,3-7,8), síndromes hipertensivas (OR=2.7; IC95%=1,5-4,7), menos do que oito anos de estudo (OR=1,6; IC95%=1,0-2,6) e natimortalidade prévia (OR=11,5; IC95%=3,2-41,7). Conclusão: Os fatores de risco identificados e que estiveram relacionados com a morte fetal foram a presença de malformações congênitas, números de consultas de pré-natal inferior a seis, síndromes hipertensivas, menos do que oito anos de estudo e natimortalidade prévia.


Introduction: Little attention has been given to deaths that occur before birth, although fetal mortality is influenced by the same circumstances and has the same causes as early neonatal mortality. The aim of this study was to analyze the risk factors associated with fetal mortality. Methods: A case-control study including births between March 1998 and May 2004. The study included 183 cases (stillbirths) and 342 controls (live births). To test the association between independent (predictors) and dependent (stillborn) variables, we used the chi-square and Fisher’s exact tests, when indicated, considering the significance level of 5%. To determine the strength of association we used an estimate of relative risk for case-control studies, odds ratio (OR), calculating the confidence interval at 95%. A logistic regression analysis was performed following the hierarchy model to control for confounding factors. Results: The fetal mortality rate amounted to 16.8/1,000 live births. After multivariate analysis, the variables that remained significantly associated with fetal death were malformation (OR = 9.7, 95% CI 4.7 to 20.2), fewer than six visits during the prenatal period (OR = 5.1, 95% CI 3.3 to 7.8), hypertensive disorders (OR = 2.7, 95% CI 1.5 to 4.7), fewer than eight years of schooling (OR = 1.6 , 95% CI 1.0 to 2.6) and prior stillbirth (OR = 11.5, 95% CI 3.2 to 41.7). Conclusion: The identified risk factors for fetal death were congenital malformations, fewer than six prenatal consultations, hypertensive disorders, fewer than eight years of schooling, and previous stillbirth.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Prenatal Care , Fetal Mortality/ethnology , Perinatology , Case-Control Studies , Confounding Factors, Epidemiologic , Risk Factors
5.
Rev. AMRIGS ; 55(4): 339-344, out.-dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-835386

ABSTRACT

No Brasil e no Rio Grande do Sul, as malformações congênitas constituem a segunda causa de mortalidade infantil, sendo responsáveis por 17,2% e 22,4%, respectivamente, do total de mortes, indicando a necessidade de estratégias específicas nas políticas de saúde. Assim, decidiu-se pela análise da prevalência e dos aspectos perinatais relacionados às malformações congênitas do sistema nervoso central. Métodos: Estudo com delineamento caso-controle. A amostra de contingência estudada foi constituída de recém-nascidos que tenham apresentado malformação do sistema nervoso central, no período de março/1998 a junho/2008. Foram avaliadas variáveis maternas e neonatais. Para a análise estatística utilizaram-se médias, desvios padrões e teste T de Student e Mann-Whitney para variáveis numéricas, qui-quadrado para variáveis categóricas e estimativa de risco pela Odds Ratio (OR) com IC 95%. Foi adotado nível de significância de 5%. Resultados: Dentre os 15.495 nascimentos ocorridos no período citado, foram observados 32 neonatos (0,21%) portadores de malformação do sistema nervoso central, que foram comparados a 149 neonatos normais. O defeito congênito associou-se a taxa aumentada de partos cesáreos [21(65%) vs. 46(30%); p<0,0002; OR 4,3(1,8-10,4)], peso neonatal médio mais baixo (p<0,005), admissão em unidade de tratamento intensivo neonatal [23(71,8%) vs.18(12%); p<0,0001; OR 18,6(6,9-51,9)] e neomortalidade precoce [5(15,6%) vs. 1(0,7%); p<0,0001; OR 27,4(2,9-64,5)]. Conclusão: O defeito congênito associou-se à taxa aumentada de partos cesáreos, peso neonatal médio inferior, necessidade de admissão em unidade de tratamento intensivo neonatal, neomortalidade precoce, mas não à idade materna, paridade, intervalo interpartal, raça e síndrome diabética.


Congenital malformation is the second cause of infantile mortality in Brazil and in Rio Grande do Sul. The rates of the total of deaths are 17,2% and 22,4%, respectively, indicating the necessity of specific strategies in the health politics. The aim of this work was to analyze the prevalence and associated conditions related to congenital malformations of the central nervous system. Methods: In this case-control study, we studied newborns with malformation of central nervous system between March 1998 and July 2008. They were matched with normal newborns in the same period. Maternal and newborn variables were evaluated. Statistic approach was carried through Student t-test and Mann-Whitney for numerical variables. Qui-square test was used for categorical variables. To access the risk estimation, we used odd’s rate (OR) with 95% CI. The significance level for all statistical tests was 5%. Results: Among 15,495 births, there were 32 newborns (0,21%) with malformation of the central system. They were matched with 149 normal newborns. Congenital defects were associated with high rates of Caesarean childbirths [21 (65%) versus. 46 (30%) ; p< 0.002; OR 4.3 (1.8 – 10.4)], lower newborn weight (p< 0.005), admission in intensive care unit [23 (71.8%) versus. 18(12%); p< 0.0001; OR 18.6 (6.9 – 51.9)] and early mortality [5 (15.6%) versus. 1(0.7%); p< 0.0001; OR 27.4 (2.9 – 64.5)]. Conclusion: Congenital defect was associated with increased rates of Caesarean childbirths, lower newborn weight, necessity of admission in intensive care unit, early mortality. There was no association with the mother’s age, number of deliveries, interval between the delivery, race and diabetes.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Nervous System Malformations , Neonatology
6.
Rev. AMRIGS ; 54(1): 13-18, jan.-mar. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-685590

ABSTRACT

Introdução: A violência sexual (VS) é um fenômeno universal, que atinge diferentes classes sociais, sem se importar com o nível socioeconômico e cultural da mulher. O objetivo deste estudo foi analisar 243 casos de violência sexual, acolhidos em um hospital geral com programa institucional específico. Metodologia: estudo transversal onde foram estudadas as características epidemiológicas das violentadas, dos violentadores e da conduta clínica decorrente do estupro. Foi utilizado o programa estatístico SPSS 16.0 e realizado o cálculo para análise de percentuais, médias e medianas. Resultados: a análise do perfil epidemiológico demonstrou que a média das idades das vítimas foi de 19 anos, sendo a grande maioria branca e de baixa instrução. O estupro de forma isolada ou associada a outros crimes ocorreu em 69,1% dos casos. A violência, em 52,3% dos casos, ocorreu dentro de espaços privados, principalmente por um único agressor, mas sem envolvimento emocional prévio em 71,6% dos casos. Em 42% dos atendimentos foi possível a coleta e o armazenamento de material para exame forense. Em 34,2% dos casos as vítimas receberam medicação profilática completa, mas somente 2,5% completaram o esquema mínimo de seguimento. Conclusão: o perfil epidemiológico das vítimas atendidas é de uma jovem adolescente e com baixo grau de escolaridade. O estupro praticado, via de regra por um único agressor, foi o tipo de crime mais comum, sendo que a vítima, por ocasião da agressão, se encontrava em local privado. As vítimas foram atendidas em tempo inferior a três dias após a violência, receberam medicação profilática e contraceptiva completa, bem como assessoria médica, social e psicológica. Ainda assim, observou-se uma baixa adesão das vítimas às propostas de acompanhamento do PRAVIVIS


Introduction: Sexual violence (SV) is a universal phenomenon affecting different social classes, regardless of cultural or socioeconomic status. The aim of the present study was to assess 243 cases of victims of sexual violence who were cared for at a general hospital with a specific institutional program. Methods: A transversal study of the epidemiological characteristics of the victims, perpetrators and clinical conduct resulting from rapes. The statistical analysis was carried out with software SPSS 16.0, which was used to calculate percentages, means and medians. Results: The analysis of the epidemiological profile showed that the victims’ mean age was 19 years, most of them whites with low schooling. Rape in isolation or in association with other crimes occurred in 69.1% of cases. Violence occurred in private spaces, mainly by a single aggressor, in 52.3%, but without previous emotional involvement in 71.6% of the cases. It was possible to sample and store material for forensic examination in 42% of the cases. In 34% of the cases the victims received complete prophylactic medication, but only 2.5% did complete the minimum follow-up care. Conclusion: The epidemiological profile of the victims is that of a young adolescent with low schooling. Rape practiced by a single abuser was the most frequent crime, and the victim was in a private space on the time of abuse. The victims were cared for within 3 days from the episode and received complete prophylactic and contraceptive medication, as well as medical, social and psychological support. Nevertheless, the victims’ adherence rates to the PRAVIVIS follow-up care were low


Subject(s)
Humans , Female , Epidemiology , Rape/statistics & numerical data , Reproductive Health , Sex Offenses , Violence Against Women , Health Programs and Plans
7.
Rev. AMRIGS ; 53(3): 226-230, jul.-set. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-566953

ABSTRACT

Introdução: As malformações congênitas são todas as anomalias funcionais ou estruturais do desenvolvimento fetal decorrentes de fatores originados anteriormente ao nascimento, de causas genética, ambiental ou desconhecida e estão relacionadas com elevada morbi-mortalidade perinatal. Objetivo: Identificar a prevalência das malformações congênitas e de aspectos maternos e perinatais relacionados às deformidades. Metodologia: Estudo transversal, do tipo caso-controle, dos nascimentos ocorridos no Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul, no período de 1998 a 2007. Os dados foram armazenados no SPSS, versão 16.0. Foram utilizados teste T de Student e o teste de Mann-Whitney, com nível de significância estatística p<0,05. Resultados: Dentre os 14.351 nascimentos foram identificados 247 casos (1,7%) de recém-nascidos portadores de algum tipo de malformação congênita: geniturinárias (n=55), associação de malformações (n=53), sistema músculo-esquelético (n=45), sistema nervoso central (n=43), gastrintestinais (n=29) e cardiovasculares (n=22). Idade materna, diabete melito, cor da pele, intervalo interpartal, paridade e ocorrência de ameaça de interrupção precoce da gestação não apresentaram associação significativa com as MCs citadas. Via de parto, peso do concepto no nascimento, ocorrência de PIG, necessidade de tratamento em ambiente de intensivismo neonatal, apresentação pélvica, idade gestacional média, natimortalidade, oligodrâmnio e polidrâmnio associaram-se significativamente à presença do defeito congênito (p<0,001). Conclusão: As malformações congênitas de maior prevalência foram geniturinária e associação de malformações. Esta última condição e as malformações do sistema nervoso central estiveram mais associadas ao óbito perinatal.


Introduction: Congenital malformations (CMs) are all the functional or structural abnormalities of the fetal growth, resulting from prenatal factors of genetic, environmental or idiopathic etiology, and they are associated with high perinatal morbidity and mortality rates. Aim: To identify the prevalence of congenital malformations and maternal and perinatal features related to deformities. Methods: This is a transversal, case-control study of the births occurring in the General Hospital of the University of Caxias do Sul from 1998 to 2007. The data were analyzed using software SPSS, 16.0. A statistical analysis was carried out using Student’s t-test and Mann-Whitney’s test with significance at p<0.05. Results: Among 14.351 births, 247 cases (1.7%) of newborns with some type of congenital malformation were identified as follows: genitourinary (n=55), combined malformations (n=53), musculoskeletal system (n=45), central nervous system (n=43), gastrointestinal (n=29), and cardiovascular (n=22) malformations. Maternal age, diabetes mellitus, skin color, interparturition interval, parity, and occurrence of threat of early interruption of gestation, were not significantly associated with the mentioned CMs. Delivery route, birth weight, occurrence of SGA, need for neonatal intensive care, breech presentation, mean gestational age, stillbirth rate,oligohydramnios and polyhydramnios were significantly associated with the presence of congenital defects (p<0.001). Conclusion: The congenital alformations of higher prevalence were the genitourinary and the combined malformations. The latter and the central nervous system malformations were more associated with perinatal death.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Congenital Abnormalities/diagnosis , Congenital Abnormalities/epidemiology , Congenital Abnormalities/etiology , Congenital Abnormalities/genetics , Congenital Abnormalities/mortality , Congenital Abnormalities/pathology , Cross-Sectional Studies , Perinatology/history , Perinatology/methods , Prenatal Care/methods
8.
Rev. AMRIGS ; 53(2): 150-155, abr.-jun. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-522358

ABSTRACT

Introdução: A gravidez gemelar, comparativamente à gestação única, está correlacionada a substancial incremento na morbidade materna e perinatal, o que a caracteriza como de alto risco. Objetivo: Analisar as características e os resultados perinatais das gestações gemelares ocorridas no período de 1998 a 2007. Metodologia: estudo transversal com delineamento caso-controle realizado no Hospital Geral/Fundação Universidade de Caxias do Sul. Em 14.633 nascimentos constataram-se 191 gestações bigemelares (1,3 por cento; 26,1/1.000 nascimentos) e duas gestações trigemelares (0,01 por cento; 0,4/1.000 nascimentos), que originaram 388 nascimentos (grupo Gemelar). Com vistas à análise estatística, foram selecionados três controles (n=1.164), correspondentes aos três partos únicos subseqüentes (grupo Único). Foram analisadas variáveis maternas e fetais. Foram utilizados o teste t de Student, o teste Mann Whitney e o teste qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher. O nível de significância estatística considerado foi de 5 por cento (p<0,05). Resultados: A análise estatística evidenciou significância estatística (p<0,05) nas seguintes variáveis: apresentação pélvica do 1o gemelar, parto cesáreo, índice de Apgar no 1o e 5o minutos, idade gestacional, índice de natimortalidade e neomortalidade, necessidade de cuidados de intensivismo neonatal e peso fetal, trabalho de parto pré-termo, síndrome hipertensiva, ruptura prematura da membrana. Conclusão: A gravidez gemelar apresentou percentual compatível com os da literatura concernente, maior índice de complicações maternas e perinatais, caracterizando-se como uma gravidez de alto risco fetal, em virtude das taxas aumentadas de morbiletalidade perinatal.


Introduction: Twin pregnancy, as compared to singleton pregnancy, is correlated with a substantial increase in maternal and perinatal morbidity, which characterizes it as high risk. Aim: To analyze the characteristics and the perinatal results of twin gestations that occurred from 1998 to 2007. Methods: This is a transversal study with case-control design performed at the Hospital Geral/Fundação Universidade de Caxias do Sul. Among 14.633 births, 191 twin pregnancies (1.3 percent; 26.1/1.000 births) and two triplet pregnancies (0.01 percent; 0.4/1.000 nascimentos) were found, generating 388 births (gemelar group). For the statistical analysis, three controls were selected (n=1.164), corresponding to the three subsequent singleton births (singleton group). Maternal and fetal variables were assessed. Student’s t-test, Mann Whitney test, and the Peason’s or Fisher’s exact test were used. The level of statistical significance considered was 5 percent (p<0.05). Results: The statistical analysis showed statistical significance (p<0.05) in the following variables: pelvic presentation of the first twin, cesarean section, Apgar index in the 1st and 5th minute, gestational age, natal and neonatal mortality rate, need for neonatal intensive care, fetal weight, pre-term labor, hypertensive syndrome, premature rupture of membrane. Conclusion: The percentage of twin gestation was consistent with the related literature, with a higher risk of maternal and perinatal complications, characterizing it as a high risk pregnancy for the fetus in view of the increased rates of perinatal morbidity and mortality.


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Adult , Pregnancy Complications/diagnosis , Pregnancy Complications/epidemiology , Pregnancy Complications/mortality , Pregnancy, Multiple , Pregnancy, High-Risk , Pregnancy Outcome , Pregnancy , Twins , Maternal Mortality , Stillbirth , Perinatology
9.
Rev. AMRIGS ; 50(2): 163-165, abr.-jun. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-689432

ABSTRACT

Os estudos sobre a variz da porção intra-abdominal da veia umbilical são raros, contraditórios, pouco elucidativos, mormente em virtude do pequeno número de casos estudados e publicados. Por se tratar de patologia umbilical que eventualmente se apresenta associada a resultados fetais adversos, decidiu-se pela apresentação de um caso, que primou por diagnóstico ultra-sonográfico precoce e por evolução normal do concepto.


Studies of varix of the intra-abdominal portion of the umbilical vein are rare, contradictory, unclear, meanly by small number of studied and published cases. Due to a poor fetal prognosis in association with this umbilical pathology we decided to show a case, with early sonogram evaluation and normal fetal evolution.


Subject(s)
Congenital Abnormalities , Umbilical Cord , Ultrasonography , Diagnosis
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(4): 232-237, abr. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-447902

ABSTRACT

OBJETIVO: identificar fatores maternos e perinatais relacionados a fetos com peso igual ou maior do que 4.000 g no nascimento. MÉTODOS: estudo de corte transversal, de 411 casos consecutivos de macrossomia fetal, ocorridos no período de março de 1998 a março de 2005. Compararam-se os dados obtidos aos de 7.349 casos de fetos com peso entre 2.500 e 3.999 g ao nascimento, ocorridos no mesmo período. Foram analisadas variáveis maternas (idade, paridade, diabete melito, ocorrência de parto cesáreo, mecônio, desproporção feto-pélvica, principais indicações das cesáreas) e perinatais (ocorrência de tocotraumatismo, índice de Apgar inferior a sete no 1° e 5° minuto, natimortalidade, neomortalidade precoce, necessidade de internação na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal). As avaliações estatísticas foram realizadas com o teste não paramétrico do chi2 com a correção de Yates e com o teste t de Student. Adotou-se o nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: as diferenças entre os grupos foram consideradas estatisticamente significantes ao se analisarem a idade materna (p<0,05), paridade (p<0,05) e índice de Apgar menor que 7 no 1° minuto (p<0,05; OR=1,8; IC 95 por cento: 1,4-2,5) e 5° minuto (p<0,05; OR=2,3; IC 95 por cento: 1,3-4,1), diabete melito materno (p<0,05; OR=4,2; IC 95 por cento: 2,7-6,4), ocorrência de mecônio (p<0,05; OR=1,3; IC 95 por cento: 1,0-1,7), necessidade de cuidados intensivos neonatais (p<0,05; OR=2,0; IC 95 por cento: 1,5-2,7), neomortalidade precoce (p<0,05; OR=2,7; IC 95 por cento: 1,0-6,7), parto cesáreo (p<0,05; OR=2,03; IC 95 por cento: 1,6-2,5) e desproporção fetopélvica (p<0,05; OR=2,8; IC 95 por cento: 1,6-4,8), mas não quanto ao tocotraumatismo e à natimortalidade. No grupo de fetos macrossômicos, as principais indicações de operação cesariana foram a iteratividade (11,9 por cento) e a desproporção fetopélvica (8,6 por cento). No grupo controle as principais indicações foram a iteratividade (8,3 por cento)...


PURPOSE: to identify maternal and perinatal factors related to neonates with birthweight >4,000 g. METHODS: cross-section cohort study with 411 consecutive cases of fetal macrosomia (FM) which occurred from March 1998 to March 2005. Data were compared to 7,349 cases of fetal birthweight >2,500 and <3,999 g which occurred in the same period. Maternal variables (maternal age, parity, diabetes, previous cesarean section, meconium-stained amniotic fluid, cephalopelvic disproportion, main cesarean section indications) and perinatal variables (birth injury, <7 1-min and 5-min Apgar score, fetal and early neonatal mortality range, need of neonatal intensive care unit) were analyzed. For statistical analysis the chi2 test with Yates correction and Student's t test were used with the level of significance set at 5 percent. RESULTS: FM was significantly associated with older mothers, more parous and <7 1-min Apgar score (p<0.05; OR=1.8; 95 percent CI: 1,4-2.5) and <7 5-min Apgar score (p<0,05; OR=2.3; 95 percent CI: 1.3-4,1), diabetes mellitus (p<0.05; OR=4.2; 95 percent CI: 2.7-6.4), meconium-stained amniotic fluid (p<0.02; OR=1.3; 95 percent CI: 1.0-1.7), need of neonatal intensive care unit (p<0,05; OR=2.0; 95 percent CI: 1.5-2.7), early neonatal mortality (p<0,05; OR = 2.7; 95 percent CI: 1.0-6.7), cesarean section (p < 0.05; OR = 2.03; 95 percent CI: 1,6-2,5) and cephalopelvic disproportion (p < 0.05;OR = 2.8; 95 percent CI: 1.6-4,8). There was no statistical difference between birth injury and fetal mortality range. In the FM group the main cesarean section indications were repeat cesarean sections (11.9 percent) and cephalopelvic disproportion (8.6 percent); in the normal birthweight group, repeat cesareans (8.3 percent) and fetal distress during labor (3.9 percent). CONCLUSIONS: in spite of the characteristic limitations of a retrospective evaluation, the analysis demonstrated which complications were associated with large fetal size, being...


Subject(s)
Pregnancy , Humans , Female , Fetal Macrosomia , Fetal Mortality , Maternal Mortality , Morbidity Surveys , Retrospective Studies
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(2): 75-79, fev. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-403471

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar os resultados perinatais em casos de oligodramnia sem rotura de membranas amnióticas. MÉTODOS: foram estudados retrospectivamente 51 casos consecutivos de oligodramnia (índice de líquido amniótico (ILA) menor que 5 cm) em nascimentos ocorridos no período de março de 1998 a setembro de 2001. Compararam-se os dados obtidos aos de 61 casos com quantidade intermediária e normal de líquido amniótico (ILA >5 cm). Analisaram-se variáveis maternas e neonatais, bem como taxas de mortalidade fetal, neonatal precoce e perinatal. As avaliações estatísticas foram realizadas mediante a aplicação do teste não paramétrico do c² com a correção de Yates, e do teste t de Student. Adotou-se o nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: não houve diferença significante entre os grupos estudados, ao se analisar a ocorrência de síndrome hipertensiva, presença de mecônio, índice de Apgar inferior a sete no primeiro e quinto minuto, internação na unidade de tratamento intensivo neonatal e prematuridade. A oligodramnia associou-se significantemente ao tipo de parto (p<0,0002; RR=0,32), sofrimento fetal agudo (p<0,0004; RR=2,2) e presença de malformações fetais (p<0,01; RR=5,4). Os percentuais de malformações fetais foram de 17,6 e 3,3 por cento nos grupos de oligodramnia e normal, respectivamente. As taxas de mortalidade fetal (2,0 vs 1,6 por cento), neonatal (5,9 vs 1,6 por cento) e perinatal (7,8 vs 3,3 por cento), em ambos os grupos, não apresentaram diferença significante. CONCLUSAO: a oligodramnia se associou a um aumento do risco para operação cesariana, sofrimento fetal agudo e malformações fetais


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Fetal Death , Fetal Distress , Oligohydramnios
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(10): 781-786, nov.-dez. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-393377

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar os resultados obstétricos e perinatais em casos de fetos em apresentação pélvica, de termo, nascidos de pacientes com partos vaginais prévios, comparando-os a fetos de termo, em apresentação cefálica. PACIENTES E MÉTODOS: foram analisados retrospectivamente 8.350 nascimentos ocorridos no período de março de 1998 a julho de 2003. Ocorreram 419 partos (5,1 por cento) em apresentação pélvica, dos quais selecionaram-se 58 casos (grupo pélvico), que deveriam ter as seguintes características: antecedentes de um ou mais filhos nascidos pela via transpélvica, idade gestacional igual ou superior a 37 semanas, ausência de malformações fetais, inexistência de intercorrências durante a gestação, peso do recém-nascido no nascimento igual ou superior a 2.500 g e inferior a 3.750 g, e sem cesárea anterior. Esse grupo foi comparado a outro formado por 1.327 fetos com características semelhantes, em apresentação cefálica, de gestantes sem cesárea prévia (grupo cefálico). Analisaram-se a idade materna, paridade, idade gestacional, via de parto, peso do recém-nascido, presença de mecônio, índice de Apgar no primeiro e quinto minutos, necessidade de internação na unidade de tratamento intensivo neonatal e ocorrência de recém-nascidos pequenos e grandes para a idade gestacional. Os dados obstétricos e perinatais foram analisados pelo chi² e teste t de Student. Considerou-se como significante p<0,05. RESULTADOS: comparados os grupos pélvico e cefálico, respectivamente, mostraram-se significantemente diferentes para as seguintes variáveis: peso do recém-nascido (3.091±538 vs 3.250±497 g; p<0,01), parto vaginal (63,8 vs 95,0 por cento; p<0,0001), cesárea (36,2 vs 5,0 por cento; p<0,0001) e índice de Apgar <4 e <7 no primeiro minuto (p<0,0001). CONCLUSÕES: os resultados permitem concluir que em fetos de termo, em apresentação pélvica, de gestantes com partos vaginais prévios, o peso fetal, a via de parto e os índices de Apgar de primeiro minuto são diferentes, se comparados a fetos em apresentação cefálica, de gestantes com as mesmas características.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Breech Presentation , Indicators of Morbidity and Mortality , Infant Mortality , Obstetric Labor Complications , Cesarean Section
13.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 25(2): 123-128, mar. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-336876

ABSTRACT

Objetivos: analisar os resultados obstétricos e perinatais de 26 casos de síndrome de aspiraçäo de mecônio (SAM). Métodos: realizou-se uma revisäo dos prontuários de 26 recém-nascidos (RN) com diagnóstico de SAM. Os casos foram estudados em funçäo da média de permanência do RN na UTIN e das principais complicações maternas e neonatais, correlacionando-as entre si. Resultados: dezoito conceptos nasceram no HG-FUCS e 8 fora; no período citado, ocorreram 3.976 nascimentos no HG-FUCS, incidência de SAM de 0,45 por cento. Dos 18 casos estudados, 9 nasceram pela via vaginal; o peso ao nascimento foi 2.500 g em dezesseis casos. Mecônio leve ocorreu em 50 por cento, semelhante ao espesso. O Apgar no 1º minuto foi 7 em 3 casos (16,7 por cento), entre 4 e 6, em 7 casos (38,9 por cento), e entre 0 e 3, em 8 casos (44,4 por cento). No 5º minuto, sete RN permaneceram deprimidos. A principal complicaçäo neonatal foi anoxia (36 por cento dos casos). A taxa de óbito neonatal foi de 7,7 por cento. A internaçäo média na UTIN foi de 19,9 dias. Conclusäo: a SAM constitui-se em grave entidade clínica neonatal, relacionando-se com altas taxas de mortalidade neonatal, mecônio espesso em pelo menos a metade dos casos e nascimento de fetos deprimidos na sua maioria


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Asphyxia Neonatorum , Gestational Age , Infant Mortality , Meconium Aspiration Syndrome , Labor, Obstetric , Amniotic Fluid/physiology
15.
Rev. cient. AMECS ; 2(2): 153-5, jul.-dez. 1993. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-164759

ABSTRACT

Este trabalho teve como objetivo precípuo enfatizar a importância do exame citopatológico de Papanicolau como um exame efetivo no rastreamento de patologias cervicais e identificar alguns fatores de risco para o câncer cérvico-uterino. O diagnóstico de normalidade foi sugerido em 974 exames dos 2512 esfregaços examinados (38,77 por cento), alteraçoes inflamatórias em 1439 casos (57,32 por cento) neuplasia intra-epitelial em 35 casos (1,4 por cento) e carcinoma invasor em três (3) casos (0,12 por cento). A etiologia das patologias cervicais foram avaliadas sob o ponto de vista da idade, do início da atividade sexual, da época do primeiro parto, da paridade por ocasiao do exame em questao, do tabagismo, do estado civil e de infecçao pelo papiloma vírus humano (HPV) (1).


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Vaginal Smears/statistics & numerical data , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Brazil , Papillomaviridae/isolation & purification , Risk Factors , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL